sexta-feira, 8 de maio de 2009

em tons de azul

Ando com o som dos tubos na cabeça desde que fui ver o espetáculos destes indíviduos azulados, e não há clip nenhum que lhes faça a devida justiça. É mesmo ver para crer.

Rock Concert Movement #237 Taking the audience on a Jungian journey into the collective unconscious by using the shadow as a metaphor for the primal self that gets repressed by the modern persona and also by using an underground setting and labyrinth office design to represent both the depths of the psyche and the dungeon-like isolation of our increasingly mechanistic society which prevents people from finding satisfying work or meaningful connections with others.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

o maior do bairro dele

Tirada hoje na Guia (Albufeira), deve ser o carro da versão British do "nosso" Zezé Camarinha. E este é turbodiesel!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

S de Senna

Eram 18:40 quando aquele comunicado confirmou aquilo que, infelizmente, todo o mundo imaginava, embora secretamente desejasse que não viesse a acontecer: Ayrton Senna da Silva tinha morrido.

Faz hoje 15 anos que nasceu o mito à volta daquele que é, por muitos, considerado como o melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. Independentemente da opinião das outras pessoas, especialistas na matéria ou não, para mim Senna foi o melhor e nunca existirá outro igual.

Senna foi o primeiro e único grande ídolo que tive na minha vida, e digo-o sem qualquer tipo de complexos. Sempre fui adepto de desporto, e a F1 estava na minha lista de preferências muito por culpa daquele Paulista franzino, que a família tratava carinhosamente por Beco.

Fim-de-semana em que estivesse agendada uma corrida do grande prémio, era fim-de-semana em que ficava ali colado ao ecrã da televisão a ver os treinos, fossem eles livres ou de qualificação, e a devorar todos os segundos da transmissão da corrida.

Nas qualificações, o Beco era quase insuperável. Laivos de exagero à parte, a verdade é que era um mimo assistir às sessões de qualificação, principalmente aos últimos minutos porque era sempre nos últimos minutos que ele saía da box para as suas míticas voltas canhão em que obtinha mais uma pole position.

Se nos treinos Senna era um piloto de eleição, a conduzir à chuva era praticamente imbatível. Esse dom “nasceu” um dia numa corrida de karts em que o Beco, que ia em primeiro, teve um despiste por causa de ter começado a chover. Depois disso, e para ultrapassar a frustração que essa corrida foi para ele, sempre que chovia Senna aproveitava o facto de morar perto dum kartódromo, para pegar no kart e fazer voltas e mais voltas a aperfeiçoar a condução em piso molhado.

A primeira vitória de Senna na F1, ocorrida no GP de Portugal de 1985, em dia de autêntico dilúvio, foi um dos muitos momentos inesquecíveis. A visão daquele lindo Lotus preto a rasgar o asfalto, deixando para trás toda a concorrência, num soberbo recital de condução, ficará para sempre como um marco na história da F1.

Outras memórias perduram, como o primeiro título mundial conquistado em 1991 na última corrida do ano, no GP do Japão, em que depois duma partida miserável, que fez com no fim da primeira volta ele estivesse em 12º ou 13º (não me lembro bem), Senna abriu o livro ganhando a corrida e o campeonato.

E que dizer da primeira vitória no “seu” grande prémio, em 1991, sendo que para quebrar o enguiço, Senna teve que fazer as últimas voltas com a caixa de velocidades encravada em 6.ª, ou então o reinado de cinco vitórias consecutivas no Mónaco, marca imbatível até à data, e isto apenas para destacar alguns entre muitos outros momentos inolvidáveis.

Sem querer tirar valor a nenhum dos outros grandes pilotos que existiram, existem ou existirão, e mesmo que haja quem apresente melhor palmarés, Senna foi o maior, Senna foi o melhor, Senna foi único, e aqui deixo uma pequena homenagem ao único grande ídolo que tive, que ironicamente, morreu no Dia do Trabalhador a fazer aquilo que mais gostava: conduzir.

Primeiro era chegar à Fórmula 1. Depois, fazer uma pole, vencer uma corrida, ser campeão. Aos poucos, fui preenchendo todos esses sonhos. (Ayrton Senna da Silva)

sábado, 4 de abril de 2009

rali


Sebastien Loeb e Mikko Hirvonen em acção, ontem (03/04/2009) na Super Especial de abertura da edição 2009 do Rally de Portugal, que teve lugar no Estádio Algarve.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Primavera (fundo do baú #3)

Março aproxima-se do fim, que é como quem diz, a Primavera começou há uma semana atrás, mais coisa menos coisa, e mesmo não havendo dados estatísticos que garantam ser a melhor das 4 estações do ano, muito provavelmente é aquela que mais admiradores tem.

Quando se fala em Primavera há logo uma série de coisas que lhe são associadas. São as andorinhas que regressam aos seus ninhos para procriarem que nem umas malucas, são os dias solarengos que nos fazem esquecer do frio do Inverno que ainda agora acabou, são as paixões e os romances que, nunca percebi bem porquê, são mais propícios de acontecer nesta estação do ano, são as crises alérgicas e a febre dos fenos, enfim, é uma imensidão de coisas.

Pessoalmente, não desgosto da Primavera. Descontando a parte desagradável das alergias, todo o demais simbolismo que esta estação representa faz parte do meu imaginário de menino. Quem de nós, nos idos tempos da escola primária, sem Magalhães à mistura, não teve que redigir uma ou mais composições acerca da Primavera? E quem não teve que fazer desenhos alusivos ao mesmo tema?

Naquela altura era bem mais fácil escrever o que quer que fosse acerca da Primavera do que é agora, porque basicamente bastava falar nos dias de sol e nas andorinhas que o assunto ficava resolvido. Naqueles tempos, o flagelo das alergias ou as (eventuais) questões do Cupido passavam-me completamente ao lado. Eu gostava mesmo era de jogar à bola nos intervalos.

Agora os tempos são outros. A febre dos fenos é já uma velha conhecida, mas não deixa de ser verdade que, pelo menos para mim, a Primavera tem um significado diferente. Não digo especial, porque todas as estações são especiais, todas elas têm um qualquer significado que me faz gostar delas: o Verão equivale a férias, o Outono significa o final dos dias de calor insuportável e o Inverno é sinónimo de ficar enroscado no sofá, embrulhado num cobertor, a ver um filmezito em DVD.

A Primavera tem um efeito rejuvenescedor nas pessoas, e não estou apenas a pensar no facto de, dias mais solarengos, equivalerem a ver as mulheres vestidas com roupinhas mais leves e arejadas, e isso é algo a que se deve dar a devida importância.

Primavera é azul, alegre, leve, e acho que as mulheres ficam mais bonitas na Primavera. Não é que não o sejam no resto do ano, mas a beleza delas é realçada com a mudança de estação. É lógico que no Inverno, estação da chuva, do vento e do frio, eu estou mais preocupado em não apanhar uma molha ou a desviar-me das poças de água do que em olhar para as mulheres, e talvez por isso é que acho que elas ficam mais bonitas na Primavera.

Mas nem tudo são rosas na Primavera. Também temos, por exemplo, as margaridas, as orquídeas ou as magníficas amendoeiras em flor, para além de toda uma miríade de espécies florais que por aí abundam. A dura realidade é que há cartões de visita primaveris que não são nada, mesmo nada agradáveis, e neste caso específico estou a pensar nas andorinhas.

Apesar de achar que o contraste entre o preto e o branco da sua penugem, faz delas umas aves bonitas, considero-as más inquilinas. Não por opção, uma vez que já estavam incluídos na casa quando a comprei, tenho ninhos de andorinha numa das varandas.

Confesso que acho agradável acordar de manhã com o barulho das andorinhas, a não ser que me tenha deitado às tantas da matina e me apeteça dormir até mais tarde, mas o que não é nada, mas mesmo nada agradável, é ter de limpar a chafurdice que elas deixam na varanda.

O raio dos pássaros podem dar as festas que quiserem, convidar os familiares e amigos e ficarem a beber copos até caírem para o lado que eu não os vou criticar por isso. Dava era jeito que eles limpassem a porcaria que fazem, porque isto de ser sempre o mesmo a tratar das limpezas não me parece muito justo.

Enfim, pode ser que no próximo Inverno eu lhes dê ordem de despejo, mas até lá, com paixões primaveris ou sem elas, com maiores ou menores doses de alergias, com dias de sol e andorinhas, o que importa é que a Primavera chegou.

sábado, 21 de março de 2009

1...2...3... diga lá 250.000

30/12/2004 - 20/03/2009

Acho que devia cobrar ao quilómetro!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

obrigado

Se a perfeição existisse, esta seria a definição perfeita do que é a amizade:

Receber este postal de aniversário deixou-me todo babado e completamente sem palavras.