Quando um ano acaba e outro começa, existem muitos rituais enraizados, como por exemplo eleger os factos e as figuras que marcaram o ano que finda, listar os melhores filmes ou os melhores discos, mostrar as imagens do ano, basicamente eleger-se o melhor e o pior de tudo e mais alguma coisa.
Depois existe outra coisa engraçada que são as resoluções para o novo ano. Todos os anos, praticamente toda a gente faz a sua lista de desejos e objectivos a atingir e, ao bater das doze badaladas, formula esses mesmos desejos enquanto vai comendo as uvas passas.
Ora bem, é aqui que a porca torce o rabo. Logo à partida, qualquer indivíduo que não seja apreciador de uvas passas não pode fazer os desejos de ano novo, a não ser que um dia alguém se lembre que podem ser feitos com outro fruto qualquer, se bem que comer 12 ananases, ou coisa parecida, é tarefa hercúlea.
Depois há a questão da quantidade. E se a pessoa não tiver 12 desejos, será que pode participar com 6 ou 7? E os que não gastarem os desejos todos, podem doar o que sobra àqueles que precisem de mais que uma dúzia? E se puder, fica com alguma percentagem sobre os rendimentos futuros sobre esses desejos?E nos casos em que várias pessoas pedem a mesma coisa? Tipo, se houver vários a desejar tornarem-se totalistas no euro milhões, como é que isso funciona? Há lista de espera, é por ordem de chegada? Como é que a coisa se processa?
Acho que já era tempo do simplex chegar a esta temática. Pode-se criar um site para cada um poder fazer os seus desejos online, consultar o saldo de desejos dos anos anteriores, essas coisas todas.
O grande inconveniente é que em Portugal isso não ia resultar. Com a tendência do tuga em deixar tudo para a última da hora, e tratando-se dos desejos de ano novo, o serviço ia entupir de certeza!
Um bom ano para todos.
Há 1 dia
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